Amor inventado.

"Gastei tanta palavra por gastar, agora as pobres tentam se salvar. Me pega e leva porque eu te amo... andei fugindo, mas estou aqui. Escutando baladas bregas... deixar de te amar não é para mim! Não se deixa de amar assim (...) Por que deixar de te amar, não é normal... não se desama dando um mero 'tchau'."

E a sombra do seu abandono ainda me persegue por cada canto que olho, suas palavras nao chegam mais até meus ouvidos e todas as promessas hoje não passam disso... promessas! Talvez eu tenha esperado demais de alguém que possui um vocabulário extenso e uma forma tanto quanto convincente de demonstrar sentimentos, ou até algumas vezes "tímida". O tempo passa, os dias, as pessoas se afastam da minha vida. E tudo o que eu tenho que me mantenha aqui, são lembranças de um passado ainda presente. Algo que no fundo de minha consciência nunca poderá ser meu futuro... E tantas vezes eu me pego pensando na noite: ele, em algum momento, um minuto, um dia se quer... pensou em como eu estou? Quis realmente falar comigo, ao menos sentiu a minha falta?!
E eu também sei a resposta disso: não da mesma forma que eu senti.
Um dia eu acredito... por um motivo qualquer, esperando o ônibus ou até mesmo qualquer outra coisa normal, você vai se perguntar onde eu estou, o que andei fazendo e como me recuperei da sua ausência. O fato é bem simples, eu não me recuperei e ainda carrego cada pedaço de você em mim... preso no nosso "felizes para sempre" que nunca existiu em outro lugar... se não nos meus sonhos!

"Exagerado, jogado aos seus pés eu sou mesmo exagerado... Adoro um amor inventado (...)"